terça-feira, 10 de maio de 2011

Homeopatia em destaque...

 Doutor Eduardo Martins


Há vinte e cinco anos cuidando da saúde com extremada dedicação, o doutor Eduardo é o símbolo dos médicos de família, tão costumeiros no passado. 
Considerado pelos clientes como “o próprio medicamento”, é comum ouvirmos: “Ah! Doutor... só em vê-lo já me sinto bem melhor”.

Formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), especializou-se em medicina intensiva, somando, de maneira ímpar, ao quadro clínico da Santa Casa da Misericórdia de São João Del-Rei (MG).

Mas, algo o mantinha firmemente na tese do “Similia Similibus Curantur”, ou seja... “Semelhante Cura Semelhante”... e optou pela Homeopatia.

Doutor Eduardo, porque a opção pela Homeopatia?
Por se tratar de um modelo terapêutico que tem a visão do Homem como um ser integral, indivisível. Na Homeopatia consideramos os aspectos físicos e psíquicos/emocionais de cada indivíduo. Além da visão holística, é um tratamento que visa a cura e não simplesmente a remissão de sintomas, com pouquíssimos efeitos colaterais.

Algumas pessoas dizem que a Homeopatia é uma "medicina alternativa". Este termo é correto?
Hoje, a Homeopatia é considerada "medicina complementar", porque vem acrescentar mais uma opção ao arsenal terapêutico disponível. Alternativa transmite a ideia de opção: uma ou outra; a Homeopatia vem somar, completar. Pode-se tratar um hipertenso ou diabético com os medicamentos tradicionais (ditos alopáticos) junto com Homeopatia. Em 2006 o Ministério da Saúde editou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS), publicada na forma das Portarias Ministeriais nº 971 em 03 de maio de 2006, e nº 1.600, de 17 de julho de 2006. Essa Política visa a implantação da Homeopatia, Acupuntura, Fitoterapia e outras práticas complementares no SUS.

O senhor encontra, ou encontrou, alguma dificuldade na aceitação da mesma?
Hoje quase não há dificuldade na aceitação, mas no início, há 25 anos, existia muita falta de informação e preconceito. O preconceito ainda existe, mas os  bons resultados e a publicação de vários trabalhos científicos estão mudando esse cenário.

É comum ouvirmos “não me trato com Homeopatia, pois a melhora só chega após longo período de tratamento”. Até que ponto esta frase é verdadeira?
Não é verdadeira. O tempo para se obter a melhora ou a cura depende de vários fatores: tempo de evolução da doença, capacidade do paciente reagir ao medicamento, escolha do medicamento e da dosagem ideais, etc. Geralmente a melhora acontece rápido nas doenças agudas, podendo demorar  mais nas doenças crônicas. Pacientes muito debilitados também podem demorar mais para responder ao tratamento. Em casos agudos, o resultado costuma ser mais rápido que o tratamento alopático.

Quais os casos em que a Homeopatia não produz efeito?
Precisamos lembrar que a Homeopatia é um tratamento clínico, portanto a maior parte das doenças com  indicação cirúrgica, principalmente de urgência, não podem ser tratadas com Homeopatia. Exemplos são os casos de apendicite, hérnia de disco, colecistite por litíase biliar("pedra na vesícula"), entre outras. Porém, mesmo doenças consideradas agudas podem ser tratadas com Homeopatia: amigdalites, sinusites, pneumonias, infecções do trato urinário, gastrites, dermatites, rinites, etc.

Pessoas podem se auto-medicar com Homeopatia?
Não é conveniente, porque existem efeitos colaterais e contraindicações. A Homeopatia é especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, desde 1980, portanto, só pode ser exercida por profissional médico ou odontólogo ou veterinário. O uso incorreto do medicamento pode provocar danos à saúde

Em Homeopatia, o que significa "dinamização"?
A dinamização é o processo de fabricação do medicamento, através de sucessivas diluições seguidas de movimentos denominados sucussões. Existem 3  escalas de dinamizações: decimal, centesimal e cinquenta milesimal. Por meio da dinamização a substância bruta manifesta suas propriedades terapêuticas.

Qual a diferença entre Homeopatia e remédios da flora?
Os medicamentos da flora são fitoterápicos, produtos obtidos de plantas medicinais, utilizando o princípio ativo de cada planta. O princípio ativo da planta pode ser extraído por diversas maneiras: chás, infusões, cremes, xaropes, etc. Diversas partes da planta podem ser utilizadas, dependendo do efeito desejado: raiz, casca, flores, folhas ou frutos. Os medicamentos homeopáticos podem ser obtidos dos 3 reinos: animal, vegetal ou mineral. São dispensados em forma de glóbulos ,  tabletes, ou líquido (solução hidroalcoólica). Não existem medicamentos homeopáticos em cápsulas.

A Homeopatia pode curar?
Sim, esse é o ideal da prática médica. Não basta a remissão dos sintomas, buscamos a real cura da doença, visando o equilíbrio do paciente e a erradicação da causa da patologia.

O que o aproximou dos pensamentos de Hahnemann, o criador da Homeopatia?
O desejo de entender e cuidar do ser humano como um conjunto de corpo, mente e espírito. Não queria cuidar só de um estômago, só de um coração, só de um pulmão, só da pele de um paciente. Somente a Homeopatia me permitiu compreender a dinâmica do adoecer e curar. A Homeopatia me permite tratar doentes, e não doenças. Me possibilita restabelecer a saúde do paciente, numa visão integral do ser humano.

2 comentários:

  1. Muito bacana a entrevista! Aprendi várias coisas que não eram do meu conhecimento a respeito da Homeopatia!

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  2. Parabénsssssssssss
    Adorei a entrevista.Tudo aqui esta muito bom.Continue com tanta informação ,que para nós esta sendo de grande valia.
    sucessssssoooo

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