sábado, 3 de dezembro de 2011

Filosofia e Ciência da Religião em destaque...

Augusto César Dias de Araujo - Doutorando em Ciência da Religião (UFJF/PPCIR)


Natural de Santos Dumont (MG), antiga Palmyra, nome que aprecia mais, Augusto Araujo é graduado em Filosofia (Licenciatura) mestre e doutorando em Ciência da Religião.
Ainda pequeno, sua família mudou-se para Barbacena (MG), sendo essa cidade a principal referência como "terra natal".  "Minha pátria, contudo, são as "Minhas Gerais, como gosto de chamar", revela Augusto.
Há seis anos foi adotado pelo Estado da Paraíba e pela Cidade de Campina Grande, onde encontrou um lugar para viver e amar... e para sentir saudade do seu pedaço de chão, nas Minas Gerais.
De hábitos pouco saudáveis... como ele próprio diz, "sedentário assumido" (esboçando um lindo sorriso), Augusto encontrou na leitura um de seus hobbies prediletos. Da Filosofia à literatura fantástica, passando pelas obras "sagradas" de diversas religiões, sua biblioteca é o retrato de uma inteligência ímpar.
Aficcionado por redes sociais, o filosofo mantém um Blog, divulgando as idéias que nascem das pesquisas que enriquecem sua tese.
Amante de bons filmes e da excelente música, encontra nas composições eruditas e na MPB as suas preferidas.
"Não sou muito sociável", expressa com firmeza o filosofo. "Não sou muito de festas e grandes eventos. Prefiro grupos pequenos de convívio, nos quais as pessoas realmente estejam interessadas em conversar e criar laços. Mas, amo meus (poucos e verdadeiros) amigos", realça.

Augusto falou ao Lindas Gerais, entre sorrisos e mostra do grande prazer que os estudos lhe causam...


Augusto, porque optou pelo curso de Filosofia?
Não sei ao certo. Acho que já nasci ligado à filosofia. Uma das primeiras lembranças que tenho em relação a isso é de um diálogo com meu irmão seis anos mais velho. Nessa lembrança eu pergunto a ele o que é filosofia, e ele me responde: - "É ficar perguntando o porquê das coisas". Daí em diante comecei a fazer esse tipo de perguntas, para o desespero de meu irmão e de meus pais (risos).
Mas nem sempre quis cursar filosofia. Como todo adolescente, quando chegou o momento de decidir o que fazer da vida, pensei em várias opções. Aos quinze anos desejei ser padre e fui viver num Seminário Franciscano em Santos Dumont (MG). Foi ali que cultivei uma relação genuína com a leitura. Até então, eu fora um leitor compulsivo. Lia absolutamente tudo que me parava nas mãos, compreendendo ou não. No convento, meu acesso a livros aumentou significativamente pois ali havia uma excelente biblioteca. A convivência com os frades e com os seminaristas mais velhos ajudou-me a estabelecer alguns critérios para a leitura. Em outras palavras: a vida no convento ensinou-me o que ler e, sobretudo, como ler com proveito. Sou muito grato por isso.
Quando resolvi abandonar a carreira eclesiástica cheguei a pensar em cursar Psicologia. No entanto, quando fui fazer a inscrição para o vestibular mudei completamente de ideia e me inscrevi para Filosofia. Nunca me arrependi dessa escolha.

Onde cursou Filosofia?
Fiz meu curso de Filosofia na antiga Fundação de Ensino Superior de São João del-Rei (FUNREI), hoje Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), entre 1998 e 2002.

Qual o impacto causado pela Filosofia em seu modo de ver a vida? 
Não saberia avaliar muito bem isso. Eu amadureci muito ao longo desses anos, desde o início de meu curso. Há alguns dias, instigado por um amigo, resolvi reler alguns trabalhos que escrevi durante a graduação. Fiquei em estado de choque! (risos). Como eu era arrogante! (risos). Acho que a Filosofia me ajudou a ser mais humilde. Não dessa humildade vazada pela dissimulação hipócrita das próprias qualidades. Mas, a humildade de me ver numa persperctiva mais próxima da realidade.
Além disso, creio, a Filosofia me capacita a ter um olhar mais crítico e agudo. O que, de fato, é um exercício cotidiano maravilhoso!

O que faz um Filósofo?
Essa pergunta é difícil! Mas, acho que em resumo poderíamos dizer que um filósofo é alguém que pergunta. Em parte, meu irmão tinha razão: um filósofo sempre pergunta "por que?". Contudo, não apenas isso: ele quer também saber "o que" as coisas são; e "como" elas se comportam.
Atualmente defendo que a Filosofia está mais interessada nas questões que podemos suscitar do que propriamente nas respostas. Isso porque respostas facilmente podem ser convertidas em visões dogmáticas. O questionar contínuo "quebra" esse aspecto "estático" do pensar, tornando-o "extático", algo que sempre vai além de si mesmo.

Quais os benefícios propiciados pela Filosofia em uma sociedade?
Outra pergunta difícil (risos). Veja bem, se você pergunta qual a utilidade da Filosofia a resposta curta é: nenhuma. Assim como a arte, a Filosofia não existe para cumprir nenhum papel específico. No entanto, o pensamento dos filósofos reverbera na vida social, influenciando-a. Em minha opinião, a Filosofia cria tendências de pensamento à medida que dialoga com a tradição da qual faz parte e intermedia a abertura de novas compreensões do mundo para o tempo presente.

Você é doutorando em Ciência da Religião. Porque essa opção?
Sim, fiz o mestrado e, agora, estou cursando o doutorado em Ciência da Religião pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião (PPCIR) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Durante toda a minha graduação já tinha em mente prosseguir os estudos com a pós-graduação. Na época eu considerei três opções: o mestrado em Filosofia na Universidade Federal do Rio de Janeiro; o mestrado em Filosofia na Universidade Federal da Paraíba e o mestrado em Ciência da Religião na UFJF. Os dois primeiros programas estavam ligados à possibilidade de continuar meus estudos sobre o pensamento do filósofo alemão Martin Heidegger (1888-1976). Eu havia recebido ótimas recomendações sobre o mestrado da UFPB. E minha orientadora, a professora Glória Ribeiro (UFSJ), havia estudado na UFRJ e, por influência dela, cheguei a cogitar seriamente essa opção.
O mestrado em Ciência da Religião, contudo, era um sonho antigo. O problema da compreensão do fenômeno religioso sempre fora intrigante para mim. Quando eu fiz o exame de seleção para esse mestrado, na verdade, eu nem esperava ser aprovado. Meu projeto tinha relação com pensamento de Heidegger, e achei que eles não estariam interessados em minha proposta de pesquisa. Contudo, me enganei. O projeto foi muito bem aceito e consegui a aprovação.  Fiquei tão entusiasmado com a possibilidade que nem mesmo fiz os demais processos seletivos! Foi assim que entrei para essa área específica. E, em 2004, me formei mestre em Ciência da Religião, na linha específica de Filosofia da Religião.
O doutorado, de certa forma, é a continuação natural dessa escolha feita em 2002.
Augusto Araujo durante a abertura do IV Fórum do Livre Pensar Espírita em João Pessoa (PB)

Qual a linha seguida para a construção da sua tese?
Para o doutorado fiz, conscientemente, uma modificação nos rumos de minhas pesquisas. Deixei o âmbito da pesquisa ligada diretamente à Filosofia da Religião e ao estudo do pensamento de Heidegger, e tenho me dedicado ao estudo do que chamo de "textos-fonte" dos movimentos religiosos. Minha atual pesquisa se centra na obra espírita do pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), mais conhecido como Allan Kardec.
Este autor é considerado o fundador do Espiritismo, e sua obra constitui-se como núcleo simbólico em torno do qual se cunham as identidades dos diversos modos de ser espírita. Pouca gente sabe - eu, ao menos, desconhecia o fato - que o Espiritismo é uma religião com múltiplas expressões (há inclusive espíritas que dizem que o Espiritismo, tal como concebido por Kardec, não é uma religião). O que há em comum a esses diversos modos de ser espírita é a eleição da obra kardeciana como a principal - mas não única - referência doutrinária. É exatamente isso que converte, a meu ver, essa obra em "texto-fonte" dos diversos Espiritismos que hoje vicejam, principalmente no Brasil.
Bem, minha pesquisa se limita à investigação de três conceitos recorrentes na obra kardeciana; ciência, filosofia e religião e em como eles se articulam na formação identitária do Espiritismo (doutrina e movimento) dentro da obra de Kardec.

Esses estudos causaram alguma mudança em seu ponto de vista filosófico?
Parece-me impossível que um pesquisador não seja influenciado, e mesmo modificado, por seu objeto de pesquisa. Estudar a obra de Allan Kardec - que é um escritor do século XIX -  ajuda-me a compreender como, em plena idade da razão, o homem ainda é capaz de buscar respostas religiosas para os problemas fundamentais da vida e da morte. O Espiritismo, como outros movimentos espiritualistas do oitocentos, muitas vezes lança mão de uma suposta aproximação com o pensamento científico (Kardec afirma categoricamente que o Espiritismo é uma ciência que prova a existência do Espírito e sua sobrevivência após a morte biológica) na busca de legitimação de suas práticas e crenças.
O que mudou em mim? Conhecer a diversidade do pensamento religioso me ajudou a relativizar os posicionamentos dogmáticos dos quais eu mesmo já fui adepto. Sobretudo, ajudou-me a desconstruir a noção de que as religiões sejam algo de "sagrado". Para mim, hoje, toda e qualquer religião é meramente produto do nosso desejo de crer e esperar sempre pelo mellhor.

Quais os benefícios advindos dessa pesquisa?
O principal benefício de uma pesquisa é o conhecimento adquirido, a ampliação da compreensão do mundo e do senso crítico.

O que espera após a defesa e publicação de sua tese?
Bem, sou professor. Espero voltar à sala de aula. Mas, gostaria também de me dedicar à tradução de obras ainda não traduzidas. Meu primeiro projeto nesse sentido, seguindo a linha traçada pela tese, será a tradução da primeira edição de O Livro dos Espíritos (1857), obra capital do pensamento kardeciano, munida de um aparato crítico.

De que maneira interessados no assunto podem acompanhar seu trabalho?
Como eu disse anteriormente, sou um "habitué" da rede mundial de computadores (risos). Mas, a maneira mais fácil de encontrar referências a meu trabalho de pesquisa é através do blog que mantenho. Faço atualizações semanalmente (todas as terças-feiras, às 23h45m, tem postagem nova aparecendo). Além das postagens semanais os interessandos encontrarão links para meus trabalhos publicados, uma Bibliografia sobre Ciência da Religião e Filosofia, e várias outras informações sobre a área acadêmica em que atuo. Poderão, igualmente, encontrar meus links para as redes sociais. O blog se chama "Scientia Religionis" e o endereço é www.acdaraujo.blogspot.com


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dia Nacional da Homeopatia

Christian Friedrich Samuel Hahnemann

Hahnemann, filho do pintor de porcelanas Christian Gottfried Hahnemann, foi o terceiro de quatro filhos do segundo casamento de seu pai, a quem considerava como seu "mestre", dada a coincidência de posições sobre a dignidade e moralidade que ambos partilhava.
Seu pai sempre tentou fazer com que o menino continuasse a profissão de pintor de porcelanas, mas o jovem Hahnemann resolveu-se pela sua forte inclinação intelectual. A sua insaciável procura por conhecimento tournou-o excelente aluno.
Hahnemann foi para Leipizig (Alemanha), estudar medicina, em 1775 e durante sua estadia,  fez muitas traduções de obras no domínio da medicina e química, o que permitiu estudar em pormenor estes campos.
Em 1777, Hahnemann segue para Viena (Áustria), onde frequenta a nova escola médica de Van Swieten, que tomava como importante a observação e ensino clínico junto do doente. Durante mais de seis meses Hahnemann acompanhou e observou as visitas do Dr. Joseph Quarin ao Hospital onde era médico responsável. Este médico melhorou as condições de diversos hospitais e aperfeiçoou a clínica médica.
Depois de seis meses em Viena, Hahnemann torna-se médico privado e bibliotecário do Governador de Transilvância (Romenia). Em 1779, vai para Erlangen (Alemanha), onde defende a sua tese de doutorado em medicina, seguindo depois para Dessau (Alemanha), onde conhece o farmacêutico Haeseler e a sua filha Henriette, com quem casou.
Na sala interior da farmácia do seu sogro inicia as suas experiências de química, ao mesmo tempo que mantém a atividade médica. Continuou o seu trabalho em traduções, às quais acrescentou sempre anotações pessoais, que o ajudaram a ficar conhecido na Alemanha. Trabalhou muito na pesquisa química, publicando diversos artigos em várias revistas de química e farmácia.
Quando estava traduzindo a obra "As leituras da Matéria Médica", de Cullen, Hahnemann escreveu uma anotação onde criticou a opinião do autor sobre os efeitos da quina no tratamento da malária, que dizia tratar pelo seu sabor amargo. Hahnemann escreveu que não se pode considerar que a quina cure a malária por ser amarga, mas por causar os efeitos semelhantes aos da malária se tomada por alguém saudável, o que ele experimentou. Isto dá origem ao primeiro enunciado do princípio da semelhança.
Hahnemann confirmou as suas descobertas no que diz respeito à chinchona, ao observar que os trabalhadores das fábricas de quinino sofriam do envenenamento da chinchona, que era semelhante à febre intermitente. Começou então a perceber que um remédio pode provocar as condições mórbidas de doença como curá-las, quando testado em voluntários humanos saudáveis. Mais tarde teve dois casos que ajudaram a essa sua teoria. Numa família com quatro crianças, três tiveram escarlatina e apenas uma, que tomava Belladona para a artrite, escapou à infecção. Numa outra família com oito crianças, três tinham escarlatina, e Hahnemann deu às outras cinco Belladona em doses muito baixas. Nenhuma das cinco crianças ficou doente.
A partir de1796, Hahnemann volta aos seus trabalhos de tradução, apurando a sua doutrina e publicando diversos artigos em jornais de medicina prática. Nestes artigos expunha os absurdos e erros da medicina ortodoxa, a que eles chamava Alopatia. Durante anos andou inconstante, mudando de casa diversas vezes em poucos anos. Os seus recursos vinham quase exclusivamente das suas traduções.
Em 1804, mantém-se em Torgau (Alemanha), por sete anos, praticando medicina regularmente, num longo período de estabilidade. Regressa depois a Leipizig e muda de casa mais duas vezes. Em Köthen (Alemanha),  exerceu prática médica regular, dando-lhe finalmente alguma estabilidade financeira, sendo então o período de maturidade da doutrina homeopática. Juntaram-se à ele diversos entusiastas da prática em conjunto, testaram várias drogas com todos os cuidados possíveis para eliminar o erro. Estes testes foram meticulosamente relatados, formando o núcleo da matéria médica homeopática, compilados na clássica Matéria Médica Pura(1811).
Durante alguns anos estudou diversas drogas e seus efeitos e aplicações, ficando com uma profunda compreensão da patogenesia de muitas substâncias poderosas, e utilizou-as como remédios. Nesta base cosntruiu a arte da prática homeopática. Devido a relatos incompletos ou inadequados dos toxicologistas, patologistas e clínicos, Hahnemann não teve opção senão testar os remédios e venenos em indivíduos saudáveis, que seriam ele, a sua família e amigos.
Em 1810, Hahnemann publicou a primeira edição do famoso ORGANON da medicina racional, que foi uma ampliação do seu trabalho "A medicina da experiência". Em vida publicou mais quatro edições, corrigidas e aumentadas em função das modificações da sua teoria, segundo a sua experiência. Passou a chamar-se "ORGANON A Arte de Curar", que rapidamente se tornou um clássico.

Benoît Jules Mure (Bento Mure)
Benoît Jules Mure é considerado um dos introdutores e grande incentivador da Homeopatia no Brasil, onde também é conhecido como Bento Mure.
Filho de ricos comerciantes de seda de Lyon (França), em 1883 foi acometido de tuberculose e salvo pelo médico homeopata Conde Sebastien Gaeten Salvador Maxime Des Guidi (1769 – 1863), discípulo de Samuel Hahnemann. 
Após a cura, dedicou-se ao estudo da Homeopatia, formando-se em Montpellier (França), uma escola de medicina de tradição vitalista. Teve contato com Hahnemann em Paris e com ele manteve correspondência.
Mure trabalhou intensamente na difusão da Homeopatia na Europa. 
Em Paris, fundou um dispensário, onde, com seus colaboradores, chegou a atender mais de mil pacientes por semana.
Aderiu ao movimento fourierista e decidiu vir para o Brasil a fim de implantar um projeto de colonização de acordo com o ideário do socialista francês François Marie Charles Fourier.
Chegou ao Brasil em 21 de novembro de 1840 e no ano seguinte tentou implantar um projeto no Falanstério do Saí. 
Após ter recebido licença do governo imperial e ter escolhido o local para a colônia, Mure partiu, em 22 de dezembro, com cem famílias, a bordo do navio Caroline para colonizar a península do Saí, na divisa do Paraná com Santa catarina, no encontro dos rios São Francisco e Rio Saí. Ali chegou a organizar a Escola Suplementar de Medicina e Instituto Homeopático de Saí, em 1842, destinado a ensinar a Homeopatia a médicos já diplomados.
Fracassado o seu projeto, transferiu-se para o Rio de Janeiro (RJ) em 1843, fundando aí o Instituto Homeopático do Brasil, do qual foi presidente até 1848. 


João Vicente Martins

Com João Vicente Martins, médico português naturalizado brasileiro, diplomado cirurgião pela Real escola de Cirurgia de Lisboa (Portugal), criou mais 26 locais de assistência ambulatorial no Rio de Janeiro, apesar de sofrer ataques da Academia Imperial de Medicina, que o acusava de charlatanismo. Na época, eram principalmente os médicos homeopatas que atendiam à população carente e aos escravos.
Em 13 de abril de 1848, Mure regressou à Europa. Casou-se com Sophie Lemaire, homeopata experiente e reconhecida. O casal viveu no Cairo (Egito), no Sudão (África) e depois em Gênova (Itália), onde abriu um ambulatório e também ensinava a prática da Homeopatia a leigos. Em 1854, durante uma epidemia de cólera na cidade, Sophie e Benoît dedicaram-se ao tratamento dos doentes com grande sucesso. Entretanto, o governo não reconheceu seus esforços e seus alunos foram processados por exercício ilegal da medicina. O casal decide então voltar para o Egito, onde Mure passou os últimos dois anos de sua vida, ainda dedicado ao ensino da Homeopatia para leigos. Ali faleceu, aos 48 anos, aparentemente em consequência dos ferimentos que recebera durante um atentado. Depois de sua morte, em 1858, Sophie permaneceu mais dois anos no Cairo, atendendo doentes, retornando à França em 1860.
(Fonte: Wikipédia)

Comemoremos o Dia Nacional da Homeopatia, saudando Hahnemann, 
Bento Mure e João Vicente Martins.

Nossa Homenagem!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Projeto "Acorde"...

Agenda Cultural abre inscrições para oficinas de música em 
Ouro Branco

Parceria da Casa de Música de Ouro Branco com o IFMG oferece vagas para oficinas de instrumentos, prática de orquestra, musicalização infantil, ensaios, seminário e master-classes. Inscrições podem ser feitas de 1º a 10 de novembro

A cidade de Ouro Branco se firma a cada dia como polo difusor da música erudita no interior de Minas. O trabalho realizado pela Casa de Música ganha ecos em 2011 com o Projeto ACORDE – Agenda Cultural, realizado de 11 a 15 de novembro. A iniciativa é uma parceria com o Instituto Federal de Minas Gerais, IFMG, e envolve ensino, formação de público, intercâmbio cultural e contribui, dessa forma, com o desenvolvimento da região. Além do IFMG, o projeto tem patrocínio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e da Gerdau Açominas.

A partir do dia 1º de novembro, crianças e adolescentes da comunidade em geral, alunos da Casa de Música, dos projetos Dando Cordas e Sopros e participantes do Ponto de Cultura podem se inscrever gratuitamente em oficinas de instrumentos, prática de orquestra e musicalização infantil com renomados professores. Além disso, o programa inclui ensaios, seminário e master classes. O projeto disponibiliza também 17 vagas para  estudantes de música de outras cidades.

Em breve será divulgada a programação de concertos do ACORDE, que este ano conta com a participação do Coro Madrigale e uma grande apresentação dos alunos no encerramento, 15 de novembro.

Oficinas e professores

Data: de 12 a 15 de novembro
Local: Casa de Música e Instituto Federal de Minas Gerais
Horário: das 9h às 12h e das 14h às 18h

- Violino
Professor: Marcello Guerchfeld (Porto Alegre)
Vagas: 5

- Viola
Professor:
Vagas 2

- Violoncelo
Professor: Matias de Oliveira Pinto ( Alemanha)
Vagas: 6



- Piano
Professora: Viviane Taliberti(Uberlândia)
Vagas: 5

- Violão
Professor: Celso Faria (Belo Horizonte)
Vagas:5

Master Classes
Prática de Orquestra
Seminário

Professores da Casa de Música
Violino e viola: Márcio Martins e Simone Martins e Silva.
Violoncelo: Paula Mendes
Contrabaixo: Thiago Henrique dos Santos
Piano: Gustavo do Carmo.
Flauta-transversal: Sandra Alves
Clarineta: Jéssica Souza
Violão: Gustavo Farias,Leonardo Amorin
Núcleo de Musicalização: Marina de Paula, Roberta Amâncio e Conceição Honorato
Orquestra: Charles Roussin
Coordenação Geral: Kênia Libanio

Inscrições
Vale ressaltar que o programa ACORDE não disponibilizará hospedagem e alimentação e só podem participar das oficinas os alunos que se comprometerem em participar de todas as atividades, incluindo o concerto final no dia 15 de novembro.

Os interessados podem se inscrever na Casa de Música de Ouro Branco (Av. Augusto Barbosa da Silva, 313, bairro Pioneiros, Ouro Branco) ou pelo email casademusicaob@gmail.com. Mais informações pelo telefone (31) 3742-3553.

Casa de Música de Ouro Branco
A Casa de Música é uma entidade sem fins lucrativos que desenvolve ações na área de ensino e divulgação da música erudita. Criada em 2001 por um grupo de professores e pais de alunos, a entidade tem como principais objetivos de atuação e promover a difusão e a democratização do acesso à música, criar alternativas de inserção, bem como promover o intercâmbio cultural e incentivar a carreira de jovens músicos.

Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Branco
O Instituto Federal de Minas Gerais não se resume ao bom desempenho de suas funções acadêmicas. Amplia o conceito de educação e por meio do incentivo e da participação integra-se à comunidade. É com esse pensamento que o IFMG - Campus Ouro Branco e Casa de Música iniciam uma parceria que envolve ensino, formação de público e intercâmbio cultural.

Fonte: Casa de Música de Ouro Branco
(31) 3742-3553
www.casademusica.org

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Recomeçar...

Pensar... entender... decidir...
A lição... passar a limpo...
Páginas em branco, rasgar...
Escrever novas propostas... novas histórias... novas aventuras, no mesmo lugar...
Fortalecer a proximidade... buscar a realidade...
Hora de recomeçar...
Já é segunda, não é???

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Uma dica saudável... já é sexta...

(Imagem retirada da net)

O amor não deveria ser exigente, senão perde as asas e não pode voar; torna-se enraizado e fica muito mundano.
Deveria estar presente por estar presente... e não por alguma recompensa, por algum resultado...
Simplesmente deveria ser pura alegria, exuberância... fragrância do coração...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Uma dica saudável...

Sinta-se tão grato à existência quanto possível - pelas pequenas coisas e não somente pelas grandes... simplesmente por estar respirando. Nada temos a reivindicar à existência; assim, tudo o que é dado é uma dádiva.

Quinta Flower

Nem sempre as flores se mostram... há um tempo para tudo... mas a essência permanece...
Nem sempre há flores... contudo, o perfume fala...
Nem sempre a companhia, o agrado, o calor... e sim a presença Divina, que abençoa...
Nem sempre amigos presentes... mas, amigos de outras esferas...
Nem sempre a voz, o olhar, o toque... mas, desabrocha o sentimento em forma de energia...
Nem sempre... e sempre...

Uma quinta abençoada por flores de jasmineiro...

Foto: Jasmineiro plantado por Eurípedes Barsanulfo e seus alunos, no jardim do Colégio Allan Kardec.
Sacramento (MG)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Quarta Sunset

Uma tarde que se vai...
Um Sol que se põe... belo e único...
Vozes... cores... sons...
A beleza do ser... dos sentimentos... pensamentos...
Alegria no fazer acontecer... no acreditar... alegria...
Mais uma tarde que busca a noite... para que ressurja um dia novo... belo e único... como o Sol...

Solar dos Neves

Solar do Neves
Um dos mais visitados pontos turísticos, o Solar dos Neves chama a atenção por ser um dos mais belos sobrados da cidade e por sua impecável conservação.
Aqui, viveu o ex-presidente Tancredo Neves, natural de São João del-Rei (MG).

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quinta Flower

Quando surgir a sensação de que as coisas estão parecendo batidas, mude, invente algo, acrescente algo novo... elimine algo velho. Fique livre do padrão e torne-se de novo um amador.
(Osho)

Uma quinta abençoada...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gastronomia em destaque

O chef, André Luis Vieira
Em Ritápolis, uma bucólica cidade do interior de Minas Gerais, vive o chef André Luís Vieira... entre os sabores da sua culinária, o perfume de suas especiarias e a hospitalidade de sua casa.
 Proprietário do Restaurante Salyia, a especialidade da casa é a comida árabe "com um quê de mineiro".
O ambiente agradavelmente harmonioso fala do grande gosto pela arte.
Sua presença às mesas é sempre acompanhada de uma boa conversa e sorriso acolhedor.
Dentre seus hobbys estão a fotografia e  a jardinagem.
Amante das orquídeas, é comum apreciarmos em seu restaurante espécies maravilhosas.
André cultiva ainda plantas medicinais e comestíveis... as que enfeitam seus pratos, conferindo um toque especial.
Dono de uma simplicidade única, André esteve na Inglaterra por um ano, cozinhando suas delícias.
Retornando ao Brasil, passou por Campos do Jordão (SP), importando para o interior as experiências de uma culinária ímpar.
Segundo André, o Salyia não nasceu de um projeto, mas de acontecimentos naturalmente importantes que o tornaram referência na região.
"A qualidade da minha cozinha é um grande atrativo", afirma o chef. 
"Sou eu quem cuida de tudo. Faço as compras escolhendo com muito cuidado os vegetais, folhas e frutos... portanto, não tenho perdas...", diz André.

Restaurante Salyia
Apreciando um excelente café com cardamomo, ouvimos André.
Por que Salyia?
Por duas razões. Minha avó, conhecida pelos fabulosos biscoitos que fazia, se chamava Ana e era conhecida como "Sá Aninha". Minha mãe, se chama Lia. Resolvi unir a duplicidade dos nomes em "Salyia", que é um nome árabe / indiano. 

Há quanto tempo o Salyia se encontra nessa atividade surpreendente?
O Salyia foi fundado em maio de 2005. Nesse período tivemos a honra de receber brasileiros de vários estados e pessoas de outras nacionalidades, como Chipre (Turquia), Síria, Líbano, Estados Unidos. São turistas que vêem passear na região e recebem a indicação da comida que aqui oferecemos. Gosto muito de recebê-los em minha cozinha.

Um dos grandes eventos que acontece na região é o Roteiro Gastronômico Cultural que faz parte dos Invernos Culturais. Há quanto tempo você participa desse roteiro cultural?
Fazemos parte do Roteiro Gastronômico Cultural há cinco anos. Nesse período, procuro apresentar boas atrações culturais e oficinas de gastronomia.

O que representa para você essa participação.
Jamais pensei de maneira individualista, ou seja, em destacar somente o Salyia, através do evento O mais  importante foi inserir Ritápolis nesse contexto cultural. 

O Roteiro Gastronômico Cultural contribui para aumentar o movimento do seu restaurante?
O evento acontece em julho, portanto não é tão perceptível porque já existe um aumento do fluxo da clientela nesse mês, mas, contribui para a divulgação dos pratos que criamos e que permanecem no cardápio, atraindo turistas em meses diferentes.

Qual foi o prato criado para este ano?
Um conjunto de sensações do corpo, uma brincadeira com os sentidos do paladar... o quente e o frio, o crocante e o macio, o picante e o doce... um "Canapé com Chutney de Manga", em homenagem ao tema da vigésima quarta edição do Inverno Cultural, que foi, "Sentidos do Corpo".

Canapé e Chutney de Manga... brincando com os sentidos
Algumas palavrinhas finais sobre o Restaurante Salyia.
O que me deixa muito satisfeito é a descoberta das pessoas... O Salyia é uma surpresa gratificante para todos os que procuram conhecer a região. É a minha realização pessoal.

André Luis Vieira

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pelos campi da UFSJ

Foto: divulgação
UFSJ tem novo Herbário

Alunos e pesquisadores da UFSJ contam agora com um novo laboratório. Só que diferente: ao invés de reagentes químicos ou equipamentos tecnológicos de ponta, esse trabalha com plantas. É o Herbário do curso de Ciências Biológicas, inaugurado em agosto, que fica no prédio do Departamento de Ciências Naturais (Dcnat) do campus Dom Bosco. O acervo possui mais de duas mil espécies e é o primeiro na região a reunir exemplares de plantas de São João del-Rei e de outros municípios das Vertentes.
O professor do Dcnat e coordenador do espaço, Marcos Sobral, conta com a colaboração de 4 alunas para coleta, conservação e arquivamento dos dados sobre os exemplares recolhidos da Serra de São José, em Tiradentes. Toda semana, o professor e as alunas Ludmila Teixeira e Rafaela Guimarães sobem a serra em busca de plantas em flor ou frutificadas e as levam até a sala de apoio do Herbário, que fica no prédio do DCNAT. De lá, um extrato do que foi colhido é separado e enviado para Belo Horizonte, onde terá a análise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a fim de encontrar alguma droga dentro da planta que possa ser utilizada para fins medicinais.
Uma vez na sala de apoio, as plantas são congeladas e, posteriormente, coladas em uma lâmina de papel, com a devida identificação. São, então, levadas ao Herbário, onde há um grande armário de rolagem e as plantas são organizadas em pastas, dentro de sacos plásticos (para inibir a ação de insetos) e postas em ordem alfabética. A sala do Herbário ainda terá melhoramentos. “Temos 3 aparelhos de ar-condicionados que tem de estar ligados sempre, mantendo a temperatura ideal para as plantas, algo em torno dos 17º C”, comenta o professor.
Sobral explica dois conceitos muito confundidos quando se ouve falar sobre Herbário. Segundo ele, diferentemente do que se conhece como “coleção didática” – onde há uso do acervo durante as aulas, pelos alunos -, o “acervo científico”, como no caso do Herbário, tem uso restrito. “O acervo é o mais perene possível. Nele, reúnem-se plantas de, até mesmo, séculos passados e, portanto, é necessário um treinamento para seu manuseio.”
O acervo do Herbário começou a ser reunido entre os anos de 2006 e 2007, pela professora do DCNAT, Aparecida Célia dos Santos. Seu plano inicial era ter um acervo didático para usar durante suas aulas. Com a aprovação do projeto na FAPEMIG, Marcos Sobral analisou a coleção da professora e utilizou-se dos exemplares em bom estado como as primeiras plantas do Herbário.
O trabalho ainda está só no começo. Segundo o coordenador, nem 1/3 da Serra foi explorada ainda. Sobral conta que os primeiros registros feitos sobre a vegetação de São João del-Rei datam de 1817 e estão arquivados, em perfeito estado, no Herbário da França. “Ocasionalmente, há pesquisadores que vêm colher exemplares na serra, mas esta nossa coleção é de grande importância. Será algo sobre a região, arquivado, aqui mesmo, na cidade, para o futuro”, anima-se. E completa: “Quem trabalha com produção científica, sempre trabalha pensando que esta continuará além dele”. Ainda segundo Sobral, o espaço do herbário é utilizado apenas por pesquisadores e alunos interessados pela área de taxonomia, que é a ciência que estuda a nomenclatura dos seres vivos.
A Serra de São José
Em seus 12 km de extensão e mais de 4 mil hectares de preservação, a Serra de São José guarda vasta flora, que conta com orquídeas, bromélias e várias espécies de árvores. Localizada entre as cidades de Tiradentes, São João del-Rei e Santa Cruz de Minas, a Serra tem paredões com amais de 100 metros de altura que limitam estas cidades, além de diversas quedas d’água em toda sua extensão. Todo trajeto passa pela conhecida “Calçada dos Escravos”, caminho de pedra do século XVIII, por onde os escravos tinham de fazer o transporte de ouro e outros minerais abundantes na serra.
Outro destaque do conjunto rochoso é a sua diversidade de libélulas. Todas as espécies ali presentes totalizam 50% das ocorrentes em Minas Gerais e 18% das ocorrentes em todo o país, o que levou, em 2004, à consolidação do Refúgio Estadual de Vida Silvestre (REVS) Libéluas da Serra de São José, unidade de conservação desta.
(Fonte: Assessoria de Comunicação da UFSJ - Campus Santo Antônio)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pelos campi da UFSJ

Foto: divulgação

Conselho Universitário aprova adesão da UFSJ ao 

Consórcio das Federais Mineiras 

Reunido na manhã desta segunda-feira,29, o Conselho Universitário (Consu) aprovou - por 19 votos a favor, um contra e duas abstenções – a adesão da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) ao Consórcio das Universidades Federais do Sul-Sudeste de Minas Gerais.
De acordo com o presidente do Consu, reitor Helvécio Luiz Reis, trata-se de uma decisão histórica na perspectiva do estreitamento das relações entre as sete federais instaladas nesta região mineira. “Eu espero que, com esta aprovação, ampliemos os canais de relações que nos permitam maior interação no plano acadêmico, científico e administrativo com as instituições participantes”, afirma o reitor.
Com a adesão da UFSJ, já são seis das sete proponentes que decidiram oficialmente pelo Consórcio. A Federal de Ouro Preto (UFOP) é a única que ainda não aderiu. Quando as sete decidirem, segundo o reitor da UFSJ, as federais passarão a discutir questões como a estrutura administrativa, recursos humanos e recursos financeiros . “Todas essas questões serão debatidas no plano executivo, mas sempre as decisões serão levadas aos conselhos. É uma construção coletiva e teremos de nos adaptar a esse novo cenário, de decisões interinstitucionais”, prevê o professor Helvécio.
O reitor classifica o Consórcio neste momento inicial de implantação como um “convênio guarda-chuva”. “É um primeiro passo”, define, “muita coisa precisa ser encaminhada pro Consorcio funcionar efetivamente”. Para o dirigente da UFSJ, o futuro do acordo interinstitucional depende dos termos aditivos que os Conselhos de cada instituição vão discutir e deliberar. “Se a UFSJ vai participar de todas as ações propostas pelo Consórcio, os Conselhos vão deliberar. Mas o que é importante deixar claro é que, com esta aprovação, deixamos a porta no trinco. Não deixamos a porta fechada. A UFSJ não está estanque, fechada em si, mas disposta a estabelecer parcerias, que são fundamentais no mundo contemporâneo”, afirma.

 (Fonte: Assessoria de Comunicação UFSJ - Campus Santo Antônio)


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Inverno Cultural de São João del-Rei

La Serva Padrona - Foto: Pedro Silveira / divulgação
Intermezzo cômico inspirado na Comédia dell'Arte
Suas personagens perturbam a conduta social vigente.
Com música de Giovanni Batista Pergolesi (1710-36) e libreto de Genaro Antônio Federico ( -1744), abre caminho para a Ópera Bufa.
Nesta obra, encontramos pela primeira vez o papel da serva geniosa e astuta, que induz seu patrão a casar-se com ela.
Direção de cena: Marco Camarano
Oficina Gente Animada - Foto: Paulo Filho / divulgação
Oficina Abre Alas - Foto: Andre Fossati / divulgação
Oficina Experiência Multimídia - Foto: Pedro Silveira / divulgação
Oficina Montagem Espetáculo de Teatro de Bonecos - Foto: Pedro Silveira / divulgação
Meu Dia Perfeito - Foto: paulo Filho / divulgação
O espaço Mezcla, de Juiz de Fora (MG), trouxe para o Inverno Cultural a peça "Meu Dia Perfeito", sob direção de Ricardo Martins.
O teatro mostrou a solidão do senhor M. de forma lúdica e bem humorada: a dificuldade de comunicação, o medo de tempestades, o tédio aos domingos, a inabilidade com o uso de objetos do cotidiano e a necessidade de aceitação por parte do outro.
Um palhaço perdedor que só não perde a capacidade de sonhar e a vontade de brincar.

Do Corpo à Letra - Foto: Andre Fossati / divulgação
"Performance Poética: Do Corpo à Letra: experimentações performáticas de um Corpoletrado", uma palestra de Babilak Bah e Marcelle Lousada, Belo Horizonte (MG), onde é proposto experimentar as conexões entre letra e corpo, som e movimento, aliando recursos das novas mídias em uma exposição do pensamento em ação.
Instigar novos pensamentos, aliando reflexão e ação, arte e vida... eis a proposta.

Festival de Música Pop Rock da UFSJ - Foto: Pedro Silveira / divulgação
Oficina Ecoturismo: Conheça e Preserve o Potencial Natural da Região - Foto: Pedro Silveira / divulgação
Oficina Música Modal - Foto: Andre Fossati / divulgação
Oficina Harmonia na Música Popular - Foto: Andre Fossati / divulgação
Oficina com Barbatuques, Descobrindo o Corpo Sonoro - Foto: Andre Fossati / divulgação
Oficina Masterclass de Violão - Foto: André Fossati / divulgação
Oficina O Ator Criador - Uma Experiência Colaborativa - Foto: Andre Fossati / divulgação
Oficina Os Biscoitos Falantes, uma linguagem do afeto - Foto: Paulo Filho / divulgação
Oficina Orquídeas, cultive essa idéia - Foto: paulo Filho / divulgação
Oficina Performance Poética - Foto: Paulo Filho / divulgação
Oficina Tapetes de Rua com Imagens - Foto: Pedro Silveira / divulgação
Recital Duo Siqueira lima - Foto: André Fossati / divulgação
Oficina Escalada - Foto: Andre Fossati / divulgação
Oficina Estamparia Artesanal - Foto: Pedro Silveira / divulgação
Oficina Um jeito Lúdico de Escrever a Auto-história Foto: Paulo Filho / divulgação
Show com Saulo Laranjeira e Saldanha Rolim - Foto: Paulo Filho / divulgação
Teatro de rua Flor de Mandacaru - Foto: Paulo Filho / divulgação

E a vigésima quarta edição do Inverno Cultural de São João del-Rei foi encerrada em grande estilo, com show de
Jorge Ben Jor
Foto: André Fossati / divulgação
Para mais informações:
http://www.invernocultural.ufsj.edu.br/

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Inverno Cultural de São João del-Rei

O Corpo Mudo - Foto: Leo Lara / divulgação
Desenvolvida por um coletivo de seis alunos do curso de Comunicação Social da UFSJ, a exposição fotográfica reproduziu vários olhares sobre o corpo.
Representações provenientes da espontaneidade, das transformações, das capacidades e das qualidades místicas do corpo humano, ilustraram os diversos sentidos atribuídos ao mesmo.
A exposição teve caráter itinerante e foi apresentada mediante projeção de imagens e trilha sonora.

O homem voa? - Foto: Pedro Silveira / divulgação

Baseado no livro "Santô e os Pais da Aviação, de João Spacca, com pitadas de Alice Através do Espelho de Lewis Caroll, "O Homem Voa?" mistura diversas linguagens teatrais. 
Sob direção de Lelo Silva, o espetáculo apresentado pelo grupo "Catibrum Teatro de Bonecos" (Belo Horizonte - MG), encantou o público.
Apareceu a Margarida - Foto: Paulo Filho / divulgação


 
Um monólogo onde a tirânica professora usa um amplo leque de recursos, da demagogia à sedução e à chantagem, para envolver sua turma de alunos em um universo de desvario.
A peça, de "Flores de Jorge Cia. Cênica" (Belo Horizonte - MG), sob direção de Camilo Lelis, é a imagem do microcosmo do poder, tendo a sala de aula como primeiro espaço de adestramento.